EXTRA! “E o pior qu’isso tudo não é ficção...” de Maguinho daSilva é o lançamento do Som do Homem Soul hoje na Ribeira!


O samba globalizado de Maguinho daSilva

Publicação: 06 de Setembro de 2011 às 00:00


Alex RégisMaguinho daSilva fez um trabalho cem por cento autoral, calcado em sonoridades diferentes como a música eletrônica e o sambaMaguinho daSilva fez um trabalho cem por cento autoral, 

calcado em sonoridades diferentes como a música eletrônica e o samba 


A sonoridade cosmopolita de Paulo Ricardo da Silva Gomes finalmente vem à tona embalada com o esmero que o artista sempre almejou. Mais conhecido no circuito como Maguinho daSilva, ou simplesmente daSilva, o artista estará acompanhado pela grupo D MalassomBROSband para destilar seu samba globalizado presente nas 17 faixas do álbum "E o pior qu'isso tudo não é ficção..." nesta terça-feira, véspera de feriado, às 22h no Cultura Clube – casa de shows que fica na avenida Rio Branco por trás do Teatro Alberto Maranhão. A noite de lançamento ainda agrega exibição de vídeos especialmente produzidos para a ocasião, mais participações da banda DuSouto, MC Priguissa e dos DJs Legal e Samir. Os ingressos custam R$ 10 (R$ 15 com o CD).


Calcado em um trabalho totalmente autoral, o disco é pontuado por texturas que bebem na fonte do rock e da música eletrônica, e sintetiza uma trajetória construída ao longo de 15 anos de carreira. "Nosso universo de criação gira em torno da literatura, do cinema, da política e da diversão. Está tudo aí: a vida cotidiana, o sonho, a paquera de ponto de ônibus", antecipa daSilva, que garante ter feito um trabalho "com uma linguagem bastante simples para questionar a realidade, e como ela se constrói. Algumas canções se aproximam do nonsense, outras são de uma ironia crônica", aposta. 


Produzido nos últimos dois anos dentro das dependências do estúdio Zam House, com metade dos custos de gravação financiados pelo edital Núbia Lafayette (FJA), daSilva pretende levar para o palco o mesmo resultado registrado no CD: "A big band estará completa, com todos convidados que participaram das gravações. Teremos algumas substituições, mas a ordem dos fatores não vão alterar o produto", adianta o potiguar de 36 anos, que já integrou as bandas Zaratustra, Casa de Orates e a recente daSilva e a Síncope. "Busquei encaixar as melhores peças de cada fase".

E ele não está exagerando quando afirma ser uma big band. Além de assumir o comando da voz, guitarra, cavaquinho e arranjos, daSilva reúne músicos tarimbados como Zé Marcos (teclado), Chico Beethoven (flauta), Rocardo Baia (guitarra), Sérgio Mendonça (baixo), Toni Gregório (violão 7 cordas), Henrique Menezes (violino), Filé (percussão), Antônio de Pádua (trompete), Gilberto Cabral (trombone) e Silas (trompete), mais as vozes de Marcelus Bob, Chicobomba e Jéssica Badú. "A noite é de samba, rock, bossa-nova, funk, choro, soul, reggae, psicodelia e, aqui e acolá, um verso ou uma melodia armorial", avisa. A versatilidade do projeto e da banda também permitem que o show seja contratado em diversos formatos, desde Big Bang até o mais simples com MC e DJ.

Ouça daSilva e d malassomBROSband:
Me chame com'eu sou(l)
Some wonders music
Tem a ver

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